Os lábios suaves da garota soltaram uma risadinha.
Vasco franziu a testa com força e virou a cabeça, olhando para ela friamente:
— Está rindo do quê?
Nicole se sentou na beira da cama, seus olhos negros e brilhantes cintilaram levemente enquanto ela o observava com interesse.
Vasco franziu o cenho mais uma vez e desviou o olhar, evitando encará-la nos olhos.
Nicole falou calmamente:
— Eu só acho engraçado. Faz tempo que não nos vemos e, embora você tenha mudado um pouco na aparência, continua o mesmo de sempre: confiante e cheio de autoridade. Você esqueceu que esta é a minha casa? Você está morando aqui e ainda tem a coragem de me mandar sair?
O pomo de Adão de Vasco subiu e desceu sensualmente:
— Se já terminou, então suma!
— Eu também não quero ficar aqui com você, mas tenho algo a fazer. — Nicole apontou para a bandeja com medicamentos. — Vou trocar seus curativos e sair.
— Não precisa!
— Onde você está ferido? Tire a roupa. — Nicole ordenou.
Vasco franziu a