Eugênia
Estava prestes a descobrir sobre o mistério que rondava a minha família, contudo havia algo que desejava saber muito mais e que após tudo o que ocorreu em nossa viagem, minha mãe evitava me contar. No entanto, não dormiria nem mais uma noite com essa dúvida e esseaperto em meu coração, que faltava um pedaço.
Nos sentamos no jardim com a brisa do fi nal de outono, que ficava cada vez mais fria, porém suportável. Percebi que minha mãe começaria a me contar, no entanto adiantei-me para lhe fazer outro questionamento.
— A senhora sabe bem o quanto desejo descobrir sobre o que desestruturou a nossa família, porém, antes de contar-me, necessito saber o que foi feito de meu filho, e em que condições posso colocá-lo em minhas orações, vivo ou morto? — ela fitou-me incrédula.
— Que horror, Eugênia. Acredita que faria algum mal ao meu neto? Sinto muito por você pensar assim. Tenha a certeza de que jamais seria capaz de tamanha atrocidade! — ela parecia falar a verdade.
— Pois então me c