A manhã do batizado amanheceu com um brilho diferente, o céu tinha acordado sorrindo. O azul intenso, quase líquido, se estendia sem nuvens e os raios de sol acariciavam a cidade com delicadeza. O vento era fresco, cheio do perfume das flores que começavam a desabrochar no início da primavera. Era um daqueles dias em que a vida pausa para contemplar a beleza do que está por vir.
A capela escolhida por Luna e Jacob era simples, carregada de simbolismo. Pequena, rodeada por árvores centenárias e cercada por canteiros de flores silvestres, ela parecia retirada de um sonho antigo. Os bancos de madeira clara estavam alinhados com perfeição, cobertos por pequenas almofadas brancas. Os vitrais, coloridos em tons suaves, deixavam a luz entrar, pintando o chão com sombras de esperança.
Luna estava na sacristia, ajustando o cabelo com os dedos diante de um espelho oval pendurado na parede. Seus olhos, brilhantes, refletiam uma emoção difícil de conter. A maternidade lhe caía como um manto sagra