O amanhecer chegou suave, com a luz dourada invadindo a cabana onde eu e os Alfas agora nos refugiávamos. A tranquilidade que o novo dia oferecia era quase surreal, como se a noite passada, cheia de terror e magia, tivesse sido um pesadelo distante. Porém, ao acordar, a sensação de exaustão ainda permanecia comigo, como um peso indesejado, um lembrete de que o preço da vitória não seria fácil de pagar.
Eu me levantei lentamente, os músculos ainda doloridos, minha mente turva pela lembrança da batalha. A magia que eu havia usado para fechar o portal deixara marcas profundas em meu corpo, e embora eu estivesse entre os meus protetores, essa sensação de vulnerabilidade me incomodava. O que mais estaria à espreita no escuro, esperando para atacar?
Theo foi o primeiro a perceber que eu estava acordada. Ele entrou no pequeno espaço da sala, trazendo consigo uma xícara de chá fumegante. Seu sorriso suave, como sempre, foi o que me recebeu.
— Bom dia. — Ele disse, sua voz carregada de uma ter