O som da floresta ao redor estava mais profundo, mais vibrante, como se cada folha, cada ramo, estivesse respirando com a mesma intensidade que Ângela. O poder que ela havia liberado ainda reverberava nas raízes das árvores, tocando a terra e o ar com uma energia que não era mais visível, mas definitivamente sentida. Era como se a própria natureza tivesse se curvado a sua força, agora consciente daquilo que ela era capaz de fazer.
Ela estava sozinha. Não fisicamente, claro – os três alfas estavam ali, observando-a atentamente, como guardiões vigilantes. Mas, emocionalmente, a sensação de solidão a envolvia com uma força silenciosa. Ela tinha sido uma mulher comum, com um passado marcado por dor e fuga, e agora, sem pedir, se tornara a chave de algo maior. Algo que ela nem mesmo compreendia completamente.
Theo, Damian e Zane estavam em seu próprio conflito interno, cada um com pensamentos pesados que pesavam sobre seus ombros. Nenhum deles podia negar o que havia acontecido naquele