A lua alta tingia o céu de prata quando Ângela, com os olhos ainda dilatados pela revelação, recuou um passo dentro do antigo círculo de pedra. O símbolo gravado no centro do altar – um lobo envolto em chamas negras e espirais lunares – pulsava em sincronia com o batimento acelerado de seu coração. Era como se a própria terra sussurrasse seu nome, reconhecendo-a não apenas como escolhida, mas como algo ainda maior.
Zane foi o primeiro a se mover. O Alfa, sempre alerta e protetor, avançou até ela com os olhos em brasa e o peito arfando. “Ângela… isso muda tudo. Você não é apenas uma ligação entre nós. Você é... a chave.”
Theo, mais contido, mas não menos tocado pela revelação, estudava os símbolos ao redor com fascínio. “Essa linhagem foi tida como extinta há séculos. Guardiãs da Lua Negra eram as únicas capazes de controlar a balança mágica do mundo. Se os inimigos souberem quem você é de fato...”
“Eles já sabem.” Damian surgiu atrás dos dois, seu olhar sombrio cravado nos portões da