A multidão gritou, tentando fugir. Mas um gesto bastou para que uma barreira invisível envolvesse o coração da vila. Ninguém entrava. Ninguém saía.
Theo foi o primeiro a se mover, conjurando uma muralha de vento para proteger um grupo de crianças. Zane, em forma de lobo, avançou contra um dos Arcanos, mas foi arremessado contra um muro com um gesto.
Damian sumiu nas sombras, atacando por trás — lâminas reluziram, e um dos Arcanos perdeu o braço. Mas o membro regenerou-se em segundos, coberto por veneno espiritual.
Ângela fechou os olhos. Sentia os três laços pulsando dentro dela — Zane, Theo, Damian. Cada um era um farol, uma âncora, e ao mesmo tempo, uma chave. Ela sabia o que precisava fazer.
— Aproxiem-se de mim! — gritou, estendendo os braços.
Os três vieram, feridos, mas determinados. Quando tocaram nela, o mundo explodiu em luz. As marcas que tinham feito em seu corpo brilharam, despertando o núcleo oculto de sua magia.
Era como se ela fosse feita de sol e tempestade. De cosmos