A escuridão da noite cobria a vila de maneira quase palpável. O vento cortava as árvores, e o som das folhas se movendo ao vento era a única música que se ouvia enquanto Ângela caminhava por entre os corredores da casa dos alfas. Ela não sabia exatamente o que procurava, mas sentia uma inquietação crescente, uma sensação de que algo muito maior estava se desenrolando à sua volta, algo que ela ainda não compreendia totalmente.
O que mais a perturbava era a magnitude dos poderes mágicos que começava a dominar. Não era mais apenas uma questão de controlar os elementos, como havia aprendido a fazer nos últimos dias. Agora, ela sentia algo mais profundo, algo que a conectava com o destino de uma maneira que lhe causava medo e fascínio. Era como se as correntes invisíveis da magia a puxassem em direção a algo que ela ainda não podia ver.
A pressão nos seus ombros aumentava a cada dia, e a sensação de estar sendo observada, seguida, nunca desaparecia. Era uma constante que ela não conseguia