O céu da tarde estava tingido com tons de rosa e laranja, uma mistura suave e tranquila que me trouxe uma sensação de paz momentânea. Eu estava de volta à pequena casa onde me hospedava, um lugar que, apesar de simples, começava a me acolher de uma maneira que eu não esperava. O som distante de risadas e vozes animadas das outras casas na vila me fazia perceber como as coisas estavam mudando. Eu, que costumava me esconder em minha própria dor, agora começava a enxergar beleza nas pequenas coisas.
O coração ainda pesava, claro. O medo e a insegurança que carregava estavam longe de desaparecer, mas a presença deles, dos três alfas, me dava uma sensação de estabilidade. Não era uma paz perfeita, mas era real. Eu estava começando a entender que, talvez, o amor não fosse sobre a ausência de conflitos, mas sobre como aprendemos a enfrentá-los juntos.
Eu sabia que eles estavam preocupados comigo. Cada um à sua maneira, eles tentavam me mostrar que eu não estava sozinha, que o passado não pod