O dia amanheceu leve, com o cheiro de café fresco e o som da minha irmã cantarolando algo que provavelmente tinha ouvido no TikTok. Estávamos animadas. Aquela seria nossa aventura no Aquário Submerso de Nova Iorque, um dos lugares que Isa mais queria conhecer. Confesso que também estava empolgada, não só por elas, mas porque fazia tempo que eu não me permitia viver momentos simples assim — só... viver, sem pressa, sem bisturi nas mãos, sem coração acelerado por tensão ou risco cirúrgico.
Nos arrumamos com calma, tiramos fotos antes mesmo de sair e seguimos rumo ao aquário. Isa não parava de falar, Catarina fazia piadas e minha mãe sorria com aquele olhar de “essas são minhas meninas”.
Chegando lá, o lugar era mais mágico do que me lembrava. As luzes azuladas refletindo nos nossos rostos, os túneis transparentes repletos de tubarões, águas-vivas, cardumes coloridos e até uma apresentação de focas que nos arrancou gargalhadas. Isa se pendurava em mim, rindo alto, e minha mãe registr