Henry
Subo as escadas correndo.
— Menino. — Sandra estava no topo da escada. — Henry. — Ela me chamou, mas a ignorei, não queria falar com ninguém. Entrei no quarto ao lado do nosso e bati a porta com tudo. Andei de um lado para o outro, tentando digerir cada palavra que o meu pai disse, e gritei para ver se conseguiria aliviar a raiva.
A única coisa que conseguia pensar era que eu que deveria ter matado o John. Ele merecia ter sofrido, assim como eu estava sofrendo. Ele tinha que ter morrido do mesmo jeito que a minha mãe morreu, ou até pior.
E eu sempre confiei naquele merda e ,a Joana, não conseguia acreditar que ela foi capaz de tudo isso, de encobrir cada passo dele. Mas isso não ficaria assim, tinha certeza de que ela se vingaria. Claro que estaria preparado, esperando por isso.
— Droga! Droga! Droga! — A cada palavra eu dava um soco na parede, o sangue começou a escorrer pelas minhas mãos, mas não senti dor alguma.
Depois de algum tempo, ouvi a Liz entrando no nosso quarto.
Me