73. Nossa Nova Realidade
Assinto devagar, sentindo meu coração bater de maneira estranha. Tiro a roupa rapidamente e entro na banheira atrás dela.
Quando Ann se recosta contra meu peito, sinto uma paz que não sabia que existia.
— Assim — ela sussurra, relaxando completamente.
Pego o sabonete, passo na esponja e começo a deslizar pelos braços dela, devagar, como se pudesse apagar qualquer vestígio daquele lugar horrível.
— Suas mãos são tão grandes — ela comenta, rindo baixinho quando chego nos ombros.
— Bom ou ruim?
— Ótimo.
Continuo lavando-a com cuidado, descobrindo que existe algo profundamente satisfatório em cuidar de alguém assim.
Em saber que estou fazendo Ann se sentir melhor.
Passo pelas costas, depois novamente pelos braços, sempre em movimentos lentos e atentos.
— Tem certeza de que está bom? — pergunto, despejando um pouco de shampoo na palma da mão.
— Perfeito — ela sussurra, relaxando contra mim.
— Inclina a cabeça para trás — peço, ainda inseguro, mas decidido a fazer dir