Capítulo 12
Gustavo recostou-se na poltrona de couro, os olhos avermelhados, apertando na palma da mão um relatório recém-entregue.

– Wilma... A pessoa que me salvou há seis anos não foi você.

Por um instante, o semblante de Wilma ficou rígido, mas ela forçou um sorriso gentil, tentando segurá-lo.

– Gustavo, por que está dizendo isso de repente? Você está cansado...

Antes que terminasse a frase, Gustavo já tinha sacudido a mão dela com força, rugindo em voz baixa:

– Pare de fingir! Eu já vi as imagens das câmeras daquela época, era ela! Catarina, foi ela quem me salvou, quem ficou comigo naquele tempo em que viver era pior do que morrer!

O rosto de Wilma ficou lívido num segundo.

Ela tinha passado pelo leito do hospital por acaso; Gustavo, recém-desperto, a confundiu com sua salvadora. Ela deveria ter explicado, mas, tomada por um impulso momentâneo, deixou-se levar e consentiu com o engano.

Depois, a família a enviou para o exterior, e eles perderam contato.

Quando voltou, já com câncer, só queri
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