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Ninguém Me Ama

Ninguém Me AmaPT

Cuento corto · Cuentos Cortos
Quentin W  Completo
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Resumen
Índice

Meu irmão e meu pai sempre gostaram da minha irmã e sempre me desprezaram desde pequena. Quando fui humilhada no banquete, foi o chefe da máfia, Mateus Alves, quem me ajudou e declarou ser eu a pessoa que mais amava. Disse que, se alguém voltasse a me intimidar, não perdoaria tal pessoa. Mateus comprou para mim um castelo no meio da floresta, plantou tulipas, minhas flores favoritas, por toda parte e organizou um casamento no castelo que foi notícia em todo o país. De repente, tornei-me o objeto de inveja de todas as mulheres! Grávida de sete meses, fui ao aniversário do meu pai e, subitamente, houve um incêndio. Meu pai e meu irmão, sempre tão parciais, protegeram minha irmã e escaparam com ela. Eu quase morri no meio das chamas; no fim, foi Mateus quem me salvou. Quando acordei no hospital, presenciei uma cena que me partiu o coração. — Quem mandou vocês causarem esse incêndio?! O rosto de Mateus estava sombrio: — Ela está grávida de apenas sete meses e vocês já estão com pressa para provocar um parto prematuro? Querem matar Giselle e a criança dela?! Meu irmão e meu pai explicaram em voz baixa: — A leucemia da Natália não pode mais esperar, o médico disse que precisa operar logo, é necessário o transplante de medula da criança... — Eu me preocupo mais com a vida da Natália do que vocês. — Retrucou Mateus. — Caso contrário, eu também não teria me casado com Giselle! Mas vocês não podem machucar a Giselle; tenho meu próprio plano! O olhar de Mateus era de advertência: — Salvar Natália é nosso objetivo, mas não podemos ignorar a vida da Giselle para salvar Natália! Eu não permito! Aflita, fugi daquele lugar. Então era por isso que ele se casou comigo? Não era por me amar, mas para salvar minha irmã! Tudo que ele fez de bom para mim, era, na verdade, por causa dela. No fim, ele era igual ao meu pai e ao meu irmão: preferia minha irmã, não gostava de mim. Já que ninguém gosta de mim, então vou embora.

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Capítulo 1

Capítulo 1

No corredor do hospital, as lágrimas escorriam sem parar.

Minha mente estava cheia de lembranças do passado.

Minha mãe morreu de infecção pós-operatória quando me deu à luz.

Por isso, meu irmão e meu pai nunca gostaram de mim.

Eles só amavam minha irmã, Natália Macedo, sete anos mais velha do que eu.

Na festa de debutante da Natália, prepararam para ela um grande baile, convidaram todos da escola e encomendaram um bolo de dez andares.

Quando Natália ficou doente, meu irmão e meu pai se revezaram ao lado de sua cama. Eu, mesmo internada por pneumonia, nunca recebi uma visita deles.

Sempre achei que alguém como eu, que matou a própria mãe, não merecia amor.

Na festa de debutante da Natália, ela me empurrou de propósito na piscina, zombou de mim dizendo que matei a mãe e era uma criança não amada.

Eu lutava para sair da piscina, mas os outros amigos da Natália me empurravam de volta para a água, até que quase me afoguei. Foi Mateus Alves quem me salvou.

Ele me tirou da água, envolveu-me com uma manta e advertiu aqueles que zombavam de mim:

— Giselle é a pessoa de quem eu gosto. A partir de hoje, quem a intimidar, não o perdoarei!

Naquele momento, Mateus parecia um anjo descido do céu. Eu me apaixonei por ele instantaneamente.

Sempre achei inacreditável que alguém como Mateus, chefe da máfia, pudesse amar uma garota como eu, odiada por todos e acusada de matar a própria mãe.

Até depois do casamento, tudo parecia um sonho, irreal.

Eu realmente achei que ele me amava, mas não esperava que ele tivesse se casado comigo apenas por causa da Natália.

Três anos atrás, Natália foi diagnosticada com leucemia crônica e precisava de um transplante de medula.

Todos da família fizeram o teste, mas ninguém era compatível.

O médico sugeriu que, se eu tivesse um filho, haveria uma grande chance de compatibilidade.

Então, foi por isso que Mateus se casou comigo?

Seu cuidado e carinho tinham um objetivo: Natália...

Meu coração doía tanto. Quando estava quase chegando à porta do quarto, ouvi uma voz vinda de dentro.

— Eu não estou doente, a leucemia foi tudo fingimento.

A voz vitoriosa de Natália ecoou nos meus ouvidos.

— Eu só queria que Giselle perdesse as esperanças na vida, queria que ela entendesse que papai e irmão sempre amaram a mim.

— Principalmente o Mateus. Ele acha que foi eu quem o salvou quando foi sequestrado na infância e se apaixonou por mim tocando piano, mas ele não sabe que, nas duas vezes, foi a Giselle.

— A pessoa que ele ama, na verdade, é a Giselle. Mas, infelizmente, ele nunca vai descobrir a verdade!

Fiquei paralisada.

Então era isso... Mateus confundiu tudo desde o começo.

Ele me machucou por causa da Natália, mas não sabia que a pessoa que realmente amava era eu.

Apertei as mãos, nervosa, e só então percebi que o celular tinha entrado em modo de gravação e toda aquela cena tinha sido registrada.

Recobrei a calma e guardei o celular.

Fui até o médico:

— Quero interromper a gravidez.

O médico ficou chocado. Ele sabia como foi difícil manter essa gestação, com tantos suplementos e repouso absoluto. Agora, eu queria abortar.

O médico tentou me convencer a continuar, mas vendo minha determinação, disse que só poderia fazer o procedimento com a assinatura do responsável, Mateus.

Peguei o 'Termo de Consentimento para Aborto' e saí do consultório.

Assim que entrei no quarto, encontrei Mateus.

Ele parecia muito ansioso.

— Onde você estava? Não te vi ainda agora, achei que tinha acontecido alguma coisa...

Ao me ver, Mateus suspirou aliviado, segurou minha mão com carinho e preocupação.

Já senti segurança quando ele segurava minha mão, mas agora, só sentia dor.

— Está preocupado comigo?

Mordi os lábios, lágrimas de tristeza enchendo meus olhos.

— Você é minha esposa, se não me preocupo com você, vou me preocupar com quem? O país inteiro sabe que você é minha razão de viver. Ainda mais agora que você está grávida.

Meu nariz ardeu...

Mateus, você realmente se preocupa comigo ou apenas teme que, se algo me acontecer, o transplante para Natália seja prejudicado?

Respirei fundo e entreguei o termo:

— Preciso da sua assinatura para um exame.

— Que exame é esse...

Mateus ia abrir o documento, mas o telefone tocou.

— Mateus, venha rápido, Natália não está bem...

A voz do meu irmão foi baixa, mas ouvi claramente.

Mateus ficou tenso, prometeu ir, assinou o papel e saiu apressado.

— Houve um problema na empresa, preciso ir. Podemos esperar para fazer o exame quando eu voltar.

Abri o documento e lágrimas caíram sobre o 'Termo de Consentimento para Aborto'.

Fui até a porta do consultório do médico.

De repente, senti o bebê mexer e não consegui desistir dele.

Como se percebesse minha angústia, o pequeno se mexia vigorosamente. Após muita hesitação, virei e fui embora.

Esse bebê, eu vou manter.

Vou levá-lo embora deste lugar cheio de mentiras.

Longe da família Macedo, longe de Mateus.

"Bebê, a partir de agora, vamos viver juntos, só eu e você, está bem?"
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