Já era noite quando Celina olhou no relógio e percebeu que já passava das nove da noite. Continuava no apartamento de Dona Maria dando todo apoio para a amiga. Zoe estava emocionalmente abalada, e ela, como boa amiga, decidiu não deixá-la sozinha nem por um minuto.
As duas estavam sentadas no sofá da sala, conversando em voz baixa, quando o celular de Celina tocou. Era Thor. Ele deu todo apoio para o amigo, foi na empresa e agora vinha buscar sua esposa. Celina se despediu de Dona Maria com um abraço afetuoso e apertou suavemente a mão de Zoe.
— Qualquer coisa, me chama, tá? — disse Celina.
— Obrigada por tudo, amiga. De verdade — Zoe respondeu com a voz embargada.
Minutos depois, Celina entrou no carro de Thor. Ele a recebeu com um beijo carinhoso na testa.
— Como ela está? — perguntou ele enquanto dirigia pela avenida iluminada.
— Abalada, mas firme. Você conhece a Zoe, ela finge que está bem, mas por dentro... está despedaçada. — Celina suspirou, encostando a cabeça no encosto do b