Antes de chegar à mansão, Lua reduziu a velocidade do carro e encostou no acostamento por um instante. Precisava ouvir a voz da filha. Discou o número da babá e esperou ansiosa até que Luana atendeu.
— Ela está bem, senhora Lua — disse a jovem, com a voz doce. — Comeu direitinho, tomou banho sem reclamar… até pediu a historinha antes de dormir
Lua sorriu, emocionada. — Obrigada, Luana. E… posso falar com ela, mesmo que seja rápido?
— Claro. — Houve um breve ruído de passos e, em seguida, a vozinha infantil soou do outro lado da linha.
— Maman?
O coração de Lua quase se partiu ao ouvir aquela palavrinha.
— Oi, meu amor. Como você está?
— Estou bem! A babá disse que eu me comportei como uma mocinha. — A menina riu baixinho, e Lua pôde quase vê-la segurando o telefone com as duas mãos.
— Eu sabia que você ia se comportar. — respondeu, tentando manter a voz firme. — Logo vou estar aí para te dar um abraço bem apertado, está bem?
— Está! Eu vou esperar.
Depois de um beijo estalad