Em Paris, após a ligação com Rodrigo, Ana ficou sentada no sofá de seu apartamento em Paris, olhando fixamente para o celular. A conversa com o irmão ecoava em sua mente, especialmente a parte sobre aquela mulher misteriosa que dormiu com ele há cinco anos e desapareceu sem deixar vestígios. Algo naquela história não a deixava em paz.
— Algumas horas atrás, Lua e sua filha… — Ana murmurou para si mesma, fechando os olhos e tentando organizar os pensamentos. A imagem da menina, tão parecida com Rodrigo, não saía de sua cabeça.
— Aquela menina é muito parecida com você, Rodrigo. Não pode ser simplesmente uma coincidência — falou Ana para si mesma, sentindo um frio na espinha.
Mas Ana sabia que não poderia simplesmente compartilhar suas suspeitas com o irmão. Ele já estava sofrendo demais, preso ao passado e à sombra de Lua. Se ela jogasse essa possibilidade nele sem provas concretas, poderia destruí-lo ainda mais. "Preciso descobrir a verdade", pensou, determinada. O problema era: “c