Elijah
O trajeto de carro até o hotel onde o Baile de Caridade acontecia foi a maior tortura que experimentei desde que abri o capital da Hale Enterprises.
Mia estava sentada ao meu lado. O anel em seu dedo brilhava sob a luz da cidade, e o perfume dela era intoxicante. Eu ainda podia sentir o calor de sua boca nos meus lábios. Eu a havia beijado em casa com uma ferocidade que me fez esquecer que eu tinha um evento de gala, e agora ela estava ali, vestida no azul-marinho que acentuava a cor de seus olhos, e eu mal conseguia respirar.
Minha mente estava gritando para eu mandar o motorista dar meia-volta, subir de volta para a cobertura e tomá-la de novo, sem o smoking e sem as regras de etiqueta.
— Você está muito quieto — Mia sussurrou, tocando meu braço.
— Estou apenas tentando manter o foco no evento, Furacão — eu respondi, a voz grave. — Você está... magnífica. E isso torna meu trabalho infinitamente mais difícil.
A chegada foi uma explosão de luz. Assim que saímos do c