Mia
A frieza do mármore da mesa de Elijah demorou a desaparecer da minha pele, mas o calor de seu corpo era uma lembrança muito mais intensa. Eu estava ofegante, completamente desfeita, e olhando para o meu chefe, que agora parecia tão desgrenhado quanto eu, com a camisa amarrotada e o cabelo fora do lugar.
Ele me observava com um brilho nos olhos que era puro triunfo. Ele havia me quebrado.
Eu deslizei da mesa e tentei me recompor. A primeira coisa que vi foi minha blusa. Os botões estavam espalhados pelo carpete caro, e o tecido pendia tristemente. Eu agarrei o que sobrou, puxando-o para cobrir o peito.
O pânico misturado à determinação de Jana me atingiu.
— Precisamos conversar — eu disse, com a voz surpreendentemente firme, apesar do meu estado.
Elijah riu, um som rouco e sexy. — Podemos conversar amanhã, Mia. Agora, eu quero...
— Não! Agora — eu o interrompi, tentando me vestir. — Se isso é para ser uma distração, vamos ter regras. Eu sou a sua assessora, e você é o