A porta do apartamento de Ravi nem chega a se fechar por completo. Ele gira nos calcanhares e segura Islanne pela cintura, puxando-a com uma urgência animalesca. Ela ri, mas o som é rapidamente engolido pelo beijo selvagem que ele deposita em sua boca.
— Você demorou uma eternidade, Schneider. — ele murmura entre um beijo e outro, a voz rouca, carregada de desejo contido.
— Culpa sua, Ravi. Você não sai da minha cabeça — ela rebate, arrancando a camisa dele com impaciência.
As roupas voam pelo apartamento como se tivessem vida própria. A camisa de Ravi cai em cima do sofá, a saia de Islanne vai parar pendurada na maçaneta, os sapatos batem contra a parede. Eles tropeçam até o quarto, beijando-se com uma sede que beira o desespero.
— Eu sonhei com esse momento todas as noites essa semana — Ravi confessa, jogando-a sobre a cama com cuidado e desejo.
— Você me enlouquece, Islanne.
— Então mostra, hacker. Me enlouquece também.
E ele mostra.
Os corpos se encontram com precisão e descontro