155. O fim que não queremos aceitar

Passar os dias no hospital me deu tempo para pensar. E pensar demais nunca foi bom para mim. Claro, as enfermeiras estavam sempre por perto, e os médicos também. Mas o hospital sem Alexander era… vazio.

A única visita inesperada foi minha sogra, que teve a audácia de me fazer um sermão assim que entrou no quarto:

— Você tinha que brigar com seu marido e vir parar no hospital?! Eu entendo que seu temperamento é… difícil. Mas você precisa ter mais paciência! Se vocês não conseguem dividir um quarto sem explodir, deveriam dormir separados até o bebê nascer!

Meu sogro, normalmente neutro, resolveu apoiar a esposa:

— Emma tem razão. Sei que Alexander pode ser difícil, mas você precisa cuidar melhor de si mesma.

Quando eles saíram, olhei para minha avó, que permanecia sentada calmamente bordando.

— O que exatamente você disse para eles? Nunca vi os dois concordarem tanto, muito menos ficarem do meu lado contra o próprio filho.

Ela levantou os olhos do bordado e bufou.

— Não
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