100. Entre Veneno, Fumaça e Juras de Amor
Enquanto Lily despejava seu veneno na sala de jantar, eu só tinha um desejo: que o coração de Alexander permanecesse intacto. Não importava o quão forte ele parecesse, as palavras dela eram como facas afiadas, e eu sabia que ele as sentia mais do que demonstrava.
Não podia aguentar mais aquela tortura emocional. Levantei-me e saí, respirando fundo enquanto caminhava até o jardim em busca de ar fresco.
Ar fresco? Que piada. O calor era sufocante, como se eu tivesse acabado de entrar em um forno. Mas, mesmo assim, preferi encarar o clima abrasador a voltar para a mesa de jantar.
Para minha surpresa, não era a única alma fugindo do caos. Sob a sombra de uma grande árvore, Pedro estava de pé, fumando como se sua vida dependesse disso. O chão ao redor dele estava salpicado de bitucas de cigarro, como evidências de uma batalha interna intensa.
Nunca soube que ele fumava.
Não era como se tivéssemos uma relação próxima o suficiente para eu saber dessas coisas, mas, naquele momento, h