Ana Kelly Narrando
Depois que a gente desabou juntos naquela explosão de prazer, eu senti meu corpo todo mole, mas ao mesmo tempo quente, como se o fogo que a gente acendeu ainda estivesse queimando por dentro. Anthony ficou ali do meu lado, segurando meu rosto com as mãos, olhando nos meus olhos com aquela intensidade que só ele tem.
— Ana, você tá bem? — ele perguntou, a voz preocupada, mas cheia de amor. — Não tá sentindo nada estranho? Diz pra mim, amor. Quero cuidar de você.
Eu sorri, ainda meio fora do ar, e balancei a cabeça.
— Tô bem, meu amor. Só tô entregue a você. Sempre tô — respondi, beijando a ponta do nariz dele, sentindo a pele dele quente contra a minha.
Ele sorriu, aliviado, e me puxou pra um abraço apertado, colando o corpo todo no meu.
— Você sabe que eu não consigo te deixar sem cuidado, né? — falou, a voz firme, cheia de carinho. — Você é tudo pra mim. Não quero nada além de te ver bem, feliz, inteira.
Eu senti o peito dele bater forte contra o meu, e naquele ab