O dia amanheceu cinza, com nuvens pesadas cobrindo o céu de São Paulo, como se a cidade sentisse o peso dos dias que Emma vinha enfrentando. Naquele sábado, ela acordou cedo, tomou seu café em silêncio e ficou observando a foto que recebera na noite anterior.
A imagem, já desbotada, mostrava Elisa abraçada a uma mulher de olhar firme, cabelos escuros e expressão decidida. A legenda anônima deixava claro: havia mais segredos escondidos naquele passado que Emma achava conhecer.
Alexandre entrou na sala, ainda com a expressão sonolenta, e parou atrás dela, lendo a anotação.
— Acha que essa mulher pode ter as respostas?
— Acho que essa mulher pode ser a chave. Ela era próxima da minha mãe. Talvez fosse parte do grupo de denúncia, talvez saiba o que realmente aconteceu… talvez saiba por que minha mãe morreu.
— Então vamos encontrá-la.
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Foram dias de buscas silenciosas, evitando deixar rastros. Marina ajudou com algumas lembranças, nomes soltos, pistas desconexas. Até que uma ligação de