Nos Entendendo
Depois de alguns segundos, Eleonor, a amiga de Marie, atende a porta. Pergunto por Marie, e a resposta me deixa ainda mais apreensivo: "Ela não está em casa."
A preocupação toma conta de mim. Onde ela pode estar? Por que não está em casa?
Eleonor tenta me tranquilizar, mas a inquietação me corrói por dentro. Ela liga para o celular de Marie, mas a ligação vai para a caixa postal.
Contando tudo para Eleonor, desabafo minhas angústias e frustrações. Ela me aconselha a dar um tempo para Marie, para que ela possa pensar e processar tudo o que aconteceu.
Com o coração pesado, sigo o conselho de Eleonor. Deixo o apartamento e volto para casa, desanimado.
Ao chegar, tiro meu paletó e o jogo no sofá. Vou até o bar e sirvo-me de uma bebida, buscando conforto no álcool.
Com o coração ainda apertado pela incerteza, mas com uma réstia de esperança acesa, dirijo-me ao meu escritório. Ligo para Andréa, minha assistente, e as palavras saem da minha boca com urgência:
"Cancele a demiss