Sentada à minha mesa, olho discretamente para Eduardo, que se mantém frio e distante, falando comigo apenas o essencial. Por mais que eu tente não lembrar do que aconteceu no sábado à noite, minha mente insiste em me levar de volta àquele beijo — o gosto dele, o arrepio que senti ao ouvir o gemido que escapou da garganta dele e se espalhou pelo meu corpo, ao ponto de, por um momento, esquecer quem éramos.
Mas também não consigo esquecer o que veio depois.
Quando ele intensificou o beijo e me puxou ainda mais para si, estávamos completamente abraçados, quase nos fundindo, tornando-nos um só.
Como se dançássemos uma música só nossa, ele me guiou até a parede da sala. Pude sentir cada um de seus músculos, principalmente o quanto ele estava aceso.
Suas mãos percorriam meu corpo, explorando minha pele, fazendo-me experimentar pequenos choques.
Não era um beijo selvagem, mas intenso, como se quisesse me marcar. Eduardo me beijava lentamente, explorando todas as extremidades. E, ao sugar mi