— Tudo bem, — Passei meu dedo em seu rosto, perto dos óculos. — Tá tudo bem odiá-lo. — Eu continuei, suavizando a minha expressão.
Eu sabia de perto oque era esse sentimento. Desde que convivia com a minha tia e seu marido.
— A gente não precisa amar só porque é da família.
Tristan tira os óculos e leva as mãos ao rosto.
— Eu hm, posso ajudar a dar um sumiço no seu pai se você precisar.
Ouvi-o respirar uma risada tranquila e olhei para ele, vendo um sorriso condescendente em seus olhos.
— Podemos fazer da vida do crime nosso ganha pão e sair por aí como Bonnie e Clyde. — Sorri, quebrando o gelo.
— Bom, na verdade não seria nada mal poder viver longe dele. — Suspira.
— Então, teríamos a casa dos nossos sonhos. — Olho o céu estrelado. — A minha, teria tantos quartos que não conseguiria contar. Gramado verde, uma cozinha com todos utensílios que quisesse e uma piscina de borda infinita.
— Não esqueça do quarto de desenhos. — Ele esfregou o dedo na minha Bochecha, seu corpo