— Vamos, eu te levo para casa.
— Não! Quero dizer... não. Seu rosto estava gravado com preocupação, uma linha profunda no centro das sobrancelhas, onde elas se juntavam. — Não ainda. Eu só preciso de um tempo. — Afirmo. Seu queixo estava duro quando ele cerrou os dentes, um sinal visível de sua raiva. Seus olhos presos no hematoma roxo e inchado no meu braço. — Vamos, eu vou te levar a um lugar. Eu me encolho um pouco e salto da beirada aonde estava sentada. * — O seu pai não se importará? — Pergunto quando chegamos ao ferro velho. — Ele não está. Foi resolver uma papelada no centro. Nós caminhamos por todo ferro velho. O lugar estava cheio de carros amassados e prensados. Caminhamos pelo corredor mórbido. Até que chegamos há um pequeno prédio de dois andares. O primeiro andar parecia uma oficina. Acho que aqui eles desmontaram carros e viam oque podiam reutilizar. Pois estavam com muitas peças no caminho. É bizarro pensar nisso, mas em nenhum momento pensou em minha cabeça que ele poderia ser um psicopata. Afinal, havia se mudado há menos de um mês para a cidade, não tinha amigos e era solitário. Os avisos estavam todos ali. Mas de alguma maneira eu não acreditava que ele me machucaria. E eu fui, como uma mariposa atraída pela luz. Ele me leva até uma escada de ferro no final. Eu caminho atrás dele. Chegamos há uma porta de ferro. E quando ele empurra, vejo que estamos em um corredor. Ele vai até uma porta e abre, imediatamente o cheiro familiar enche o ambiente. Ele entra em um quarto grande, onde tem uma cama, que está desarrumada e uma arara com roupas. Não tem nenhum luxo, a janela está quebrada e tem jornal nas janelas. Também tem um tapete. — Você, uh, pode entrar. Eu não tinha percebido, mas estava parada na porta. Eu dou alguns passos e paro na janela. Olhando toda extensão do ferro velho. Eu estava completamente dormente depois de tudo oque me aconteceu. Eu não fazia ideia de como seria a minha vida daqui em diante. Sheila, ceifou meu único passaporte para sair daquela casa. — Desculpa, ainda não temos televisão. Vendemos nossas coisas antes de vir para cá. — Não tem problema. — Dou um sorriso tímido. Eu só precisava de um tempo. — Está com fome? Posso fazer uns sanduíches. — Ele empurra os óculos em seu rosto. — Não estou com fome. — Minha barriga no entanto, não concorda. Justamente porque ronca alto. — Okay — seus olhos se estreitam no mesmo momento em que ele sorri. Ele vai até o frigobar no canto do quarto e pega uma coca cola e um sanduíche embalado. Eu como o sanduíche, e bebo toda a coca cola. Fazia um tempo que não tinha uma alimentação que não fosse macarrão instantâneo. Então eu só aproveito. Depois disso, Tristan ficou em silêncio por um tempo, no fundo, eu sabia que ele me observava. Só que eu não disse nada de volta. Apenas fiquei sentada no banco do seu quarto. Na verdade eu nunca tinha estado sozinha com um cara dentro de quarto. Não um cara real. Então isso era meio estranho para mim. Não que a gente fosse fazer qualquer coisa, a gente nem havia se beijado... Mesmo que eu não negaria se acontecesse. — Quer conversar sobre isso? — Ele direciona o olhar para minha ferida no braço. — Não é nada importante. — Cat... — seus olhos se aprofundam em um castanho quase preto. — Ninguém deveria machucar você. Especialmente dessa maneira. — preocupação marcava as suas feições. — Levaram o meu dinheiro. Compaixão, surgiu em seus olhos. — Você foi assaltada? Quase isso. Dou de ombros e concordo. — Talvez eu possa ajudar. — Afirma. — Eu não tenho muito...mas talvez ajude. Horror me torce por dentro. Tristan, claramente vivia em uma situação financeira tão difícil quanto a minha. E não seria justo. Mesmo que ele tivesse o dinheiro. Eu já estava acostumada a ter meu próprio...eu jamais poderia tomar algo dele. — Não é necessário...eu vou...vou conseguir de volta. Não era mentira...eu daria um jeito. — Eu posso ajudar. — Ele insiste. — Eu quero ajudar. — Olha. — Me levanto me sentindo um pouco mais calma. — Eu Realmente agradeço. Mas de maneira alguma vou aceitar dinheiro seu. Ele fica lá por um minuto com o cabelo do tipo perfeito de fodido. Me olhando como se eu estivesse sendo estúpida. — Me deixe saber, se eu puder fazer qualquer coisa para ajudar. — Encaro seus olhos. No momento, tudo que vejo é preocupação genuína neles. — Eu, hmm, preciso ir. — Aviso. — Eu posso te levar, — Insiste. — Realmente não é necessário. — Digo. Não arriscaria ser humilhada na frente de mais ninguém. — okay. — Ele levanta da sua cadeira e me encara. — Posso pelo menos ajudar com o curativo? — Sim, claro. — Sorrio para tentar descontrair. Ele sai do quarto e posso ver seus passos pesados na escada. Ele estava descendo. Enquanto ele desce, eu fico no quarto parada. Mais atenta aos detalhes agora, eu vejo um monte de papel em cima da sua cômoda. Curiosa demais para me conter, eu folheio, e me encanto ao perceber que são desenhos. Tristan, desenha extremamente bem. A perfeição e leveza dos traços são genuínos. Tristan é extremamente talentoso. — É lindo. — Sussurro baixo. — Obrigada. — Tristan me assusta. Justamente porque ele foi tão silencioso como um gato. — Deus! — Coloco a mão no peito. — Me assustou. Ele da um sorriso tenro, quando me dá dois comprimidos para dor. E pede para que eu me sente. — Hmm, obrigada. — Pego os comprimidos e bebo com o copo de água que ele trouxe. — Você é muito talentoso. Aí! — Gemo baixo, quando ele passa antisséptico na minha ferida. — Você realmente gosta? — Eu encaro os seus olhos, e percebo que ele pode estar um pouco tímido. Desde que seu rosto está enrubescido. — Sim, eu gosto. Estou encarando seus olhos tão de perto. Estamos tão próximos. Mas ele inclina o rosto até meu braço e assopra a ferida. O ar quente fazendo coisas indecentes em meu núcleo. Tenho certeza que gemi baixo, porque ele segue com os olhos sobre seus óculos que desceram um pouco pelo nariz. — Me desculpe, eu sei que dói. — Não, — Meu rosto enrubesce um pouco. Não era dor que eu sentia...não mesmo. — Não se preocupe. Já passou. Ele cuidadosamente passa uma pomada no local e enrola com uma gaze. — Isso deve funcionar. — Amanhã posso trocar para você. Eu não respondo, até porque não sei como agir diante de tanta atenção. Então só concordo. — Posso ver mais? — Direciono meu olhar para os desenhos. Ele parece um pouco tímido quando aceita. E caminha comigo até a sua cômoda. Meu dedo, passa pelos traços enquanto eu vejo o esboço de um corpo esbelto, sem rosto. A precisão e perfeição dos detalhes é perturbadora. — Perfeito. O mundo deveria te conhecer. — Digo baixo enquanto pego a folha em minhas mãos no mesmo instante que ele. Chame isso de ilusão induzida pelo estresse, mas juro que a eletricidade salta entre nós com esse leve toque. Por um momento, nossos olhares travam e minha respiração fica presa na garganta. Estou congelada. Com a nossa aproximação os olhos dele brilharam. Ele passou a língua sobre os lábios ressecados. Tudo em mim implorava para me inclinar e pressionar minha boca contra a dele. Selar o momento com um beijo. Mas de alguma maneira eu acabo recuando. — Eu, hm, tenho que ir.Eu costumo dizer, que fazer más escolhas são um caminho sem volta. Uma vez que você faz uma má escolha, e esse momento passa, você acaba fazendo de novo, e de novo...porque a verdade é que você não acredita que chegará o momento de pesar as consequências.Eu chego em casa a noite. Pela primeira vez em semanas ela está vazia e silêncio predomina. Eu aproveito para tomar um banho quente demorado. Assim que entro no meu quarto, arrumo minhas poucas coisas no lugar e separo uma lingerie rosa. Agora, podemos voltar a nossa primeira conversa. Escolhas ruins...era algo assim, não? Encaro meu reflexo no espelho. Cabelos castanhos pintados artificialmente, olhos chocolate e pele bronzeada. Ajustei a minha lingerie em frente ao espelho, e respirei fundo. Eram 100, por um vídeo da minha boceta. Se juntasse por pelo menos 20 meses teria dinheiro o suficiente para sair daqui e me manter um tempo até ter um emprego.Ajustei minha máscara dourada e o celular em meu tripé improvisado, e me s
— Você precisa da minha ajuda para oque exatamente? — Ele parece confuso. — Eu sei, parece absurdo. — Eu dou uma risada louca. — mas talvez poderíamos transar por dinheiro. Eu nem olho a sua expressão, eu só vou vomitando as palavras, uma atrás da outra, sem me importar em olhar para frente.— Você deve estar pensando...“Nem fodendo”. Mas ninguém saberá que somos nós dois realmente, podemos usar máscaras ou limitar nossos vídeos ao nosso corpo. Ninguém saberá. Podemos ir a um motel, ou pode ser aqui mesmo...o dinheiro é bom, posso dar uma parte a você. Sexo não pode ser tão ruim, né? Todos fazem sexo. Pode ser divertido e ainda vamos ganhar para isso. O quarto de Tristan fica tão silencioso que posso ouvir os carros no outro lado da avenida. — Quer saber? — Caminho para a porta. — Isso é patético. Eu não sei...não sei oque eu estava pensando. Tristan não me para, ele está parado como uma parede no quarto, não consigo ver um músculo se mexer. Eu desço as escadas envergonha
— Cat? — Levantando os olhos, encaro Tristan, ele está com a fisionomia preocupada em minha direção, no mesmo momento em que estende a mão para mim. Com esse movimento, Sua camiseta subiu um pouco, mostrando-me uma amostra de seu abdômen. Eu pego em sua mão, e um frio estranho serpenteou por minha espinha, fazendo com que os meus cabelos da minha nuca se erguessem. Seria sempre assim quando estivermos juntos? — Se machucou? — Ele examina cuidadoso o meu machucado no joelho. — Não, é nada, não é Cat? — Victoria, se apressa e para entre eu e Tristan. Empinando seus peitos e piscando maliciosamente para ele. Os lábios de Tristan se comprimem em uma linha fina. Ele parece chateado.— Sou Victoria. — Ela limpa a garganta. — Eu sei que é novo aqui...mas hmm, eu estarei fazendo uma festa de aniversário daqui há duas semanas...porque não aparece lá? — Ela passa a língua pelos lábios rosados de batom — Vi que passou o número para as meninas, vou te mandar um oi. — Ok, — é a única c
— É mais como, amigos com benefícios. Você também vai ganhar para isso.— Dou ombros. — Tudo bem Cat,— Limpa a garganta. — oque você quiser. Além de querer apenas sexo, você tem alguma outra exigência? — Não, não são exigências. — Me mecho desconcertada. — Mas tenho certeza que isso funcionará melhor para nós dois com algumas regras. — Ok, compreendo. — Ele me olha concentrado. — A primeira regra é: Você não pode se apaixonar por mim. Olhei para frente, encarando a fisionomia estupefata de Tristan. Seu rosto estava corado, e até a ponta das suas orelhas estavam vermelhas. Minha tosse-meio sorriso quebra o silêncio, enquanto os meus olhos se arregalam e um outro sorriso lento se espalha pelo meu rosto. — É brincadeira Tristan. — belisco a ponte do nariz, sem graça. — Eu só, hmm, queria aliviar o clima. Ele encolhe os ombros. — Eu não poderia me apaixonar, por quem já tem o meu coração. Meu batimento cardíaco troveja nos meus ouvidos. Seus olhos mudam em minha direção,
Meu coração bate contra a minha caixa torácica dolorosamente, e eu tenho que abafar um gemido agoniado quando ele fala oque eu temia. — É vergonhoso alguém da minha idade ainda apanhar do pai. — sua voz é baixa e sombria. Encarando os seus olhos escuros e me levanto. — Eu não disse isso para que tenha pena de mim Cat. Meu pai é um cara alcoólatra, e eu...hm, eu tentei ajudá-lo...mas não é fácil, especialmente quando se tem um vício aliado a violência. — Ele parece um pouco desconcertado quando ele assume, coçando a nuca. — De alguma forma, é fácil falar com você ... Como se nós fôssemos velhos amigos. Eu só quero que se sinta segura comigo. E eu me sinto.— É estranho eu dizer que também me sinto bem com você? Segura? — Meu tom é baixo. E o meu batimento cardíaco troveja nos meus ouvidos, quando eu dou um passo, quebrando nossa distância. Levantando o meu dedo, lentamente passo por cima da barba cerrada castanho claro, em seu queixo em um movimento preguiçoso e provocant
Mas Tristan se limita, beijando o topo da minha boceta, as dobras da minha virilha, mas nunca realmente pressionando o local. Seus lábios não chegam perto. E estico minha virilha um pouco, Preciso tanto disso.— Peça-me Cat... peça-me oque quer — Ele geme contra mim. — Me faça Gozar Tristan! — Sim, hmm, — Ele gemeu enquanto pressiona os lábios macios sobre minha boceta. — Deixe vim anjo. Deixa esse gozo vim. Sem pensar, pego a sua cabeça, passando os dedos por seus cabelos macios enquanto meu quadril se move ao ritmo de sua língua. Em poucos minutos, senti um orgasmo destruidor se aproximar. Eu fodi seu rosto. Sons indecentes saíam dos seus lábios, encontrando meus gemidos devassos.Meu corpo tem espasmos intensos, enquanto eu seguro os seus cabelos. Minhas pernas estão tão abertas que é doloroso. Ele não para, mesmo quando eu grito de prazer e meus olhos reviram enquanto gozo. Eu ainda estou mole, mas ergui meu corpo sobre os cotovelos, e admirei Tristan com seu pau muito d
Tristan, arruma sua posição, agora ajoelhado na minha frente, observo um pouco tímida enquanto ele retira o preservativo contendo o sinal evidente da minha virgindade e também do seu prazer. — Você foi incrível Catarina. Ele sorri para mim e se levanta da cama levando uma camisinha amarrada para jogar em uma lixeira próxima. Observo o quanto a sua bunda redonda é bonita, e que provavelmente deixaria muitas mulheres com inveja. Suas costas musculosas, com pequenas gotas de suor, seus cabelos castanhos estão bagunçados. A pele um pouco vermelha. Pequenos filetes finos marcados em suas costas, a evidência de que alguns minutos atrás eu estava no ápice do meu prazer. Ele finalmente deixa a camisinha e se vira em minha direção. Confesso, Que é quase impossível desviar o olhar. Desde que ele ainda está nu, e seu pau semi duro ainda está úmido da sua própria libertação. O olhar doce de Tristan logo muda. Agora, ele parece preocupado.Havia ele se arrependido? Sem dizer nada, ele, d
Eu concordo. Me levanto, e posiciono a câmera em uma posição onde o seu rosto não apareça. Vou até a minha mochila e pegou uma máscara. Que encaixo em meu rosto. Me sento na cama e Tristan se levanta se posicionando na minha frente. Eu não sei bem oque fazer, desde que é a primeira vez que estou tentada a chupar o um pau na minha vida. No entanto, percebendo minha hesitação, Ele agarra a minha nuca e passa o dedo sobre os meus lábios. Eu aproveito a deixa e sugo o seu dedo, Tristan, solta um pequeno gemido, e segurando meus cabelos que ele puxa, até que o meu rosto esteja no mesmo nível do seu estômago. Eu ofego, seu pênis longo e grosso está perto, e a minha respiração sopra sobre a sua barriga. Eu olho para ele enquanto lentamente coloco a língua para fora e passo uma trilha molhada até o meio do seu abdômen. Os seus músculos ficam tensos em resposta e seu pau se contorce no mesmo momento em que minha boceta dolorida vibra. Delicadamente, coloco a mão na base do seu pau enquan