Anashia
O dia passou rapidamente. Deixei vários trabalhos para as crianças, pois era o último dia de aula e elas só voltariam depois de duas semanas, pois teriam longas férias em julho. Nos despedimos comemorando com uma piñata, bolos e sorvetes de vários sabores. Ao sair da escola, fui para o meu trabalho de meio período e cumprimentei meu chefe e sua esposa. Quando entrei, limpei a recepção e guardei os livros que foram devolvidos. Enquanto estava lá anotando os clientes que iam alugar livros, uma pessoa desagradável para mim entrou e, sorrindo para mim, sentou-se em uma das mesas, incapaz de suportar o olhar inquisitivo de Matías. Ele se aproximou, zombeteiro, e me disse:
—Quer você queira ou não, vai ter que me aturar agora que estou aqui. Seu noivo amado acha que somos bons amigos. O que ele vai pensar quando souber que você trabalhou comigo e quase matou a esposa de Alexei junto com o filho dela? Dá para ver como ele é maldoso. Sorri e respondi:
—Você é louco. Não tem ideia do