Alexei
A tristeza tomou conta da minha alma ao ver as cinzas do meu pai naquela caixinha prateada que nos entregaram no necrotério. Meu irmão não parava de chorar, e eu não tinha ideia de como consolá-lo.
—Alexei, o que vou fazer sem o nosso pai por perto? —Aproximei-me dele e o abracei. Desde que éramos crianças, nunca o tinha visto tão destroçado. Quando a mamãe morreu, ele sofreu, mas não tanto quanto eu. No entanto, desta vez, a perda do nosso pai doía mais a ele.
—Você vai superar isso. Vou levá-lo para a Nicarágua; podemos ver o que fazer com a empresa, talvez vender as ações. —Cristhopher balançou a cabeça, afastando-se enquanto dava voltas.
— Não podemos. Alexei, você ainda não sabe tudo o que papai fez para levantar a empresa depois do que ele fez. Se a vendermos, teremos problemas com os sócios e acionistas que detêm a maior parte das ações.
Neguei sem entender nada...
—Vamos conversar quando você estiver mais calmo. Cristy, não sei do que você está falando.
—Alexei, você é