CAPÍTULO NOVENTA E SEIS: GRATIDÃO E UM BEIJO ROUBADO.
POV CASPIAN.
O tom sério de Gaia me pegou desprevenido. Sua pergunta, direta e com aquele toque de irritação, fez Odin soltar um comentário sarcástico na minha mente, mas ignorei. Meus olhos encontraram os dela, e, por um instante, tudo o que eu queria era garantir que ela estava bem.
— Gaia, minha mãe disse que você está aqui há horas. Fiquei preocupado, então vim ver como estava. — falei, mantendo o tom calmo, mas firme, enquanto tentava decifrar a expressão dela. Gaia suspirou, cruzando seus braços, e seus olhos brilharam com uma mistura de cansaço e determinação.
— Estava ocupada, Caspian. Estávamos fazendo remédios para toda a alcateia, com a ajuda de Vânia. Nem vimos o tempo passar — respondeu ela, apontando para os frascos na mesa. Vânia, ao lado, assentiu timidamente, ainda segurando o pano de limpeza com força, como se quisesse se fundir ao chão. Gaia continuou, a voz ganhando um tom de esperança e felicidade:
— Tivemos progressos com os pacientes. Eles estão melhorando com