CAPÍTULO NOVENTA E CINCO: UMA AMIGA.
POV GAIA.
Chegamos à mansão, e Vânia caminhava ao meu lado, ainda um pouco tensa, olhando para a imensa construção como se fosse a primeira vez que a via de perto. Minhas sombras nos escoltaram até a porta da edícula, mas eu os dispensei com um aceno, garantindo que estaríamos seguras na edícula. Eles hesitaram, mas obedeceram, postando-se do lado de fora. Revirei os olhos com esses dois no meu pé, para onde quer que eu vá.
— Vamos entrar. Aqui tenho tudo o que precisaremos: ervas, potes e espaço para trabalhar — falei, guiando Vânia para dentro. Ela assentiu.
Ao entrarmos na edícula, acendi as luzes e comecei a organizar as ervas que o pai de Vânia já havia colhido antes. O ar estava impregnado com o cheiro terroso e herbal, que sempre me acalmava. Expliquei a Vânia o processo: moer as raízes, misturar as folhas secas com essências mágicas e infundir tudo com um feitiço simples para potencializar os efeitos.
— Você cuida de picar essas folhas aqui, enquanto eu preparo a base — sugeri