Mundo ficciónIniciar sesiónEu gemo baixo quando ele desliza os dentes em meu pescoço, devagar, e morde de leve um ponto sensível que me faz arquear o corpo contra o dele. As mãos dele descem pelas minhas coxas, firmes, e ele me puxa pela parte de trás, me levantando com facilidade. Instintivamente, enrosco as pernas em volta da cintura dele.
— Tá tudo bem? — ele sussurra contra minha pele, a respiração já descompassada, os olhos presos aos meus.
— Melhor do que eu imaginei — respondo, e beijo a linha de sua mandíbula, sentindo a pele quente sob meus lábios.
Ele me leva até o sofá, com pressa. Me deita com cuidado, os olhos escuros brilhando sob a luz baixa da sala. Ele tira o moletom e fica só de cueca, revelando um corpo maravilhoso, pele clara, tensa, e então volta a se inclinar sobre mim, explorando minha pele com beijos lentos e mordidas suaves que me fazem contorcer sob ele.
Ele me observa, deslizando os dedos pelas alças do meu vestido, puxando-as com uma lentidão que beira a tortura. Assim, como a minha calcinha.
— Você é linda — ele diz, antes de beijar meu ombro, depois o vale entre os seios, descendo com beijos úmidos e demorados até minha barriga. Ele para um segundo, os olhos nos meus, esperando permissão para continuar.
Eu apenas arqueio os quadris e solto um sim baixinho — e isso é tudo que ele precisa.
Ele beija o interior das minhas coxas, devagar, com uma paciência insuportavelmente deliciosa. Suas mãos me mantêm exatamente onde ele quer. Quando finalmente sua língua me toca, um gemido escapa dos meus lábios e ecoa pela sala.
Os movimentos são intercalados; ele me chupa com tanto afinco que esqueço meu nome. Então, insere dois dedos de uma vez, deslizando para dentro com um ritmo de vai e vem que me faz arquear.
— Augus... — gemo, perdida no prazer.
Eu tinha esquecido como isso podia ser bom. Para ser justa, acho que é a primeira vez que vai muito além de apenas "bom". Arfo, sentindo o orgasmo se aproximar — estou prestes a gozar.
Mas então ele para.
Sobe lentamente, os lábios vermelhos e molhados, os olhos verdes escurecidos pelo desejo. Estou desesperada para que ele volte para onde estava e finalize o que começou.
— Calma — ele sussurra, com um meio sorriso. — Você vai ter o que quer. E te garanto: nunca vai esquecer.
Sinto um arrepio percorrer minha espinha. Meu corpo ainda pulsa, implorando pelo toque dele.
— Por favor — eu imploro em um sussurro entrecortado , mordendo o lábio com força.
— Eu tinha outros planos — ele diz, a voz baixa, firme, como uma promessa velada. — Mas... pedindo assim... — Ele solta uma risada baixa, arrastada, que me atravessa inteira. — Fica impossível resistir.
E então ele volta para o meio das minhas pernas. Lento. Completamente no comando.
Seus olhos permanecem presos aos meus por um segundo longo demais, como se quisesse me lembrar de quem está no controle aqui — mesmo quando está me dando o que eu quero.
— Agora... fica quieta. Não se mexe. Não fala. Só sente. — A ordem vem suave, mas carregada de uma autoridade que meu corpo reconhece antes mesmo da mente entender.
Ele afasta minhas pernas com as mãos, e o primeiro toque da língua me arranca um soluço abafado. É intenso, preciso.
Me dominando centímetro por centímetro. Quando ele enfia dois dedos de novo dentro de mim, o gemido que escapa é puro abandono.
— Boa menina — ele murmura, e eu quase gozo só com essas palavras.
Meu corpo arqueia, a respiração acelera. Estou perto. Tão perto.
Mas dessa vez ele não para.
Dessa vez, ele me leva até o fim.
E quando eu gozo — com as pernas tremendo, os olhos fechados, o nome dele escapando entre os dentes só consigo pensar que é melhor coisa do mundo.
— Sabia que você era capaz de ficar toda vermelha quando goza — ele diz, a voz baixa e satisfeita, como se tivesse acabado de vencer uma aposta consigo mesmo.
Eu ainda estou tentando lembrar como se respira. Meus músculos estão moles, minha pele, sensível ao menor toque. Mas mesmo assim, meu corpo já pede mais. Porque ele ainda está ali, entre minhas pernas, olhando pra mim como se fosse me devorar.
E honestamente? Eu quero que ele devore.
— Você deveria estar satisfeito — murmuro, a voz rouca, trêmula. — Fez um bom trabalho.
— Eu estou satisfeito — ele responde, arrastando a mão pela minha coxa. — Mas não saciado.
Seus olhos queimam os meus. Algo mais escuro, mais cru, começa a vazar pelas bordas do autocontrole dele.
— Eu tanto te comer, Clarice — diz, com um gemido contido.grunhido contido.
Meu corpo se acende de novo. A ansiedade atravessa o peito.
— E o que te impede? — pergunto, sem conseguir esconder a urgência.Ele respira fundo. Fecha os olhos por um instante, como se estivesse ponderando.
— Porque eu não esperava que a noite acabaria assim — ele diz, sério por um segundo. — Estou sem camisinha.
Eu mordo o lábio. E então tomo a decisão mais instintiva da noite.
— Eu tomo remédio — digo, encarando-o. — E estou com os exames em dia. Então…
— Também estou com os meus em dia — ele me interrompe. A tensão entre nós parece ganhar forma, como se o ar tivesse engrossado.
Um segundo de silêncio.
Dois.
E então ele sobe por cima de mim de uma vez, o corpo grande e quente, cobrindo o meu.
— Ótimo — ele rosna, colando a boca quente em meu lóbulo.
Ele tira a ultima peça de roupa entre nós.
Ele entra em mim devagar, mas fundo, os dois arfando juntos. Meus dedos cravam nos ombros dele, os quadris se encontram com um ritmo perfeito, suado e selvagem, sem palavras — só gemidos.
Quando ele começa a se mover, com força e intenção, algo dentro de mim percebe, que ele não quer me foder. Ele quer me marcar, deixar sua marca em cada pedaço meu.
Os movimentos se aceleram, se tornam mais frenéticos, mais desesperados, e as ondas de prazer vão crescendo, até que não consigo mais segurar. Gemo seu nome alto, com toda a intensidade que explode dentro de mim. Logo depois estremece, sussurrando meu nome como uma prece.
Ficamos ali, colados, os corpos ainda tremendo, as respirações buscando um ritmo, uma calma.
— Você não tem ideia de quantas noites eu pensei nisso — ele murmura, afastando uma mecha de cabelo do meu rosto suado.
Depositando vários beijos suaves pela minha pele, ele me envolve num abraço apertado. E quando ele sai de dentro de mim, me sinto vazia.
Definitivamente, eu não esperava ter o melhor sexo da minha vida com o cara mais tímido que eu conheço.







