Patrícia correu habilmente até o armário ao fundo da sala de estar e retirou o kit médico.
Rapidamente, encontrou a pomada para queimaduras, abriu a tampa, aplicou a pomada em um cotonete e passou cuidadosamente na área queimada de Isaac.
Embora todos na casa estivessem chocados, ninguém falou, apenas observaram em silêncio cada movimento dela.
Após tratar o ferimento, as sobrancelhas franzidas de Patrícia finalmente relaxaram.
Ela levantou os olhos e olhou gentilmente para Isaac.
— Não é grave, vai melhorar em alguns dias.
O criado ao lado estava tão assustado que quase chorava.
Com a cabeça baixa, sua voz tremia:
— Sr. Isaac, me desculpe, é minha culpa, aceito qualquer punição.
Patrícia se levantou, seu olhar era suave ao se dirigir ao criado, e sua voz, serena, sem vestígios de raiva.
— Não se preocupe, Natacha, você está na Mansão dos Duarte há tantos anos, quem não comete erros? Limpe isso e pode ir.
A forma como ela falava e se comportava era como se fosse a dona da casa, deixand