"Pequeno, pensa que pode roubar minha esposa só porque estou bêbado? De jeito nenhum!"
Com um movimento rápido, Heitor se virou e puxou Aurora, que estava sentada na beira da cama, para seus braços, inclinando a cabeça para beijar seus lábios.
Aurora imediatamente começou a bater no peito dele:
— Heitor, você bebeu demais, pare de fazer loucuras, o Paulo ainda está aqui.
Heitor parecia não ouvir, continuando a beijar o rosto de Aurora incessantemente.
Paulo, chocado com a cena, ouviu Aurora dizer rapidamente:
— Paulo, vá dormir com seus pais, já está tarde, amanhã a gente brinca.
Embora relutante, Paulo começou a sair do quarto, olhando para trás a cada três passos.
Assim que a porta se fechou, os beijos antes superficiais de Heitor se intensificaram.
Sua língua, impregnada do forte aroma do álcool, invadiu repentinamente a boca de Aurora. O que começou como um beijo profundo, gradualmente se tornou mais apaixonado.
O vestido de Aurora deslizou para o chão sem que ela percebesse. Os o