DANTE KINGSTON
Vi a bala atravessar em alta velocidade e em minha direção, cortando o ar. Alguém veio correndo em minha direção e me abraçou com força. Alguém que eu nunca imaginei que pudesse se sacrificar por mim.
— Leona! — gritei.
Eu a vi me segurando com força enquanto a bala perfurava suas costas.
— Não… o que você fez? O que você fez?
Ela estava sangrando, eu precisava levá-la ao hospital.
— Não… eu não vou sobreviver a isso, eu sei. Quem diria que meus instintos me levariam a salvar alguém na minha lista de inimigos. — Ela riu. — Eu só desejo que você tenha uma vida feliz pela frente.
— Pare de falar bobagens. Eu não vou deixar você morrer!
— Leona! — vi Marina cair no chão ao nosso lado.
— Por que estão tão triste? Dante, você sabe que eu odeio essa expressão. Sabe que não suporto despedidas… Não chore. Não é uma despedida.
Segurei a mão dela.
Ela tossiu sangue.
— Não, Leona… por favor… deixe-me salvá-la. Por favor...
Aquele desgraçado… como ousa?