DANTE KINGSTON
Fiquei quase surpresa com a visita surpresa que eu mesma decidi fazer. Mas, talvez, fosse inevitável que nos cruzássemos nesta viagem ao Havaí, mais cedo ou mais tarde. E... como eu vim parar aqui, afinal?
— Como você me encontrou? — ele perguntou.
Ele parecia surpreso.
Eu, exausta. Exausta e com febre. Não consegui esconder.
Meus joelhos cederam, e antes que eu caísse, senti seus braços me envolvendo.
— Eu precisava te encontrar, Dante. Te olhar, uma última vez. Eu queria... uma última vez. — sussurrei.
— Por quê?
— Porque eu não conseguiria viver sem te ver uma última vez, Dante. Eu não consigo viver sem...
Tossi forte. A febre queimava minha pele. Ele tocou minha testa, e a expressão dele mudou.
— Você está com febre. Você é médica, não deveria saber disso melhor do que ninguém? Por que você não descansa, Bonita? — ele murmurou, me levando até a cama.
— Você está sempre sendo gentil comigo... Por quê? Por que é tão bom comigo, Dante? Afinal, tudo o que e