AIDEN WOLFE
Ela me beijou de volta.
Eu soube naquele instante que estava respirando.
Cada centímetro de seu toque parecia arder sobre minha pele, queimando memórias antigas e cicatrizando outras que eu nem sabia que estavam abertas. Ivy era o bálsamo e o veneno, o remédio e a recaída. A única que me fazia sentir vivo… mesmo quando tudo dentro de mim implodia.
Pressionei meu corpo contra o dela, com a urgência de quem precisava daquele contato para continuar respirando. Suas mãos subiram pelo meu peito, e por um segundo desejei que ela pudesse arrancar a dor de dentro de mim junto com a camisa que desabotoava.
Ela não me pertencia. Nunca peenceu. Mas sempre foi minha, em um lugar que só ela importava e onde mentiras perdiam o sentido. E naquele momento, eu não queria mais fingir. Não dava mais para fingir.
— Ivy... — murmurei entre os beijos, como um pedido de desculpas e súplica ao mesmo tempo. — Me deixa sentir você. Só mais essa vez... — Essa era uma mentira. De jeito nenhum essa s