DANTE KINGSTON
Abri os olhos e não a encontrei ao meu lado. No entanto, ouvi sua voz sussurrando para alguém. Vesti meu robe e caminhei em direção à porta. Enquanto caminhava em sua direção, a discussão esquentou e então parou de repente. Eu a vi fechando a porta e caminhando em direção ao quarto. Seus olhos encontraram os meus e ela ofegou, assustada por algum motivo.
— Você está acordado? — ela perguntou, avaliando a situação com clareza.
Toquei sua bochecha.
— Você parece preocupada, amor, está tudo sob controle?
— Sim, está tudo bem — ela me disse. Mas seu tom não era muito satisfatório. Ainda assim, não deixei isso me afetar. Afinal, dei a ela muito em que pensar.
— Preciso te contar uma coisa, é muito importante que você saiba disso. — Assenti.
— Você sabe que pode dizer qualquer coisa, não é mesmo?
— Eu sei, Dante, mas, por favor, me prometa que vai me ouvir e não me julgar antes que eu termine de falar. Vou te contar agora.
— Vamos nos sentar, tá, linda? E de