Eu havia perdido a noção das horas. Gemia baixinho de tanta dor.
Meus pulsos ardiam devido as cordas que os uniam.
A porta do subsolo abriu, mostrando Stevan. Ele trazia consigo uma bandeja com frutas e outros petiscos.
Mas, ao perceber minha agonia, depositou a bandeja em cima da cama e andou em minha direção.
— O que foi, querida? — ele crispou a testa e ajoelhou-se para ficar na mesma altura que eu.
Queria gritar. Dizer o quanto o odiava. Queria cuspir em seu rosto. Queria bater nele até vê-le gemendo de dor.
Mas não podia.
Eu sequer conseguia respirar de tanta dor.
— O bebê... — mordi os lábios c