Ele estava completando um ano naquele dia. Um ano que eu vi Irene, Carly e Rarlat pela última vez. Um ano que um estranho que passava na rua me ajudou, depois de elas terem se recusado a me prestar socorro. Um ano que cada movimento e som emitido por Jimi era como a sétima maravilha do mundo para mim.
Sentei-me no chão, com os joelhos encolhidos contra o peito, observando-o. Os olhinhos estavam sempre sérios e atentos. E levemente puxados. Aquela era a única coisa que ele tinha do pai. Sua testa franzia enquanto estudava com concentração um bloquinho colorido o qual tentava, sem sucesso, empilhar sobre o outro. Frustrado, me olhou e emitiu um “Ãh”.
Sorri, com o coração apertado. Mesmo doentinho, ele era doce e encantador. Um garoto que chorava tão pouco. E sempre tinha um sorriso no rosto, com aqueles pequenos poucos dentes na boca, que o deixavam ainda mais perfeito... e tã