Mundo de ficçãoIniciar sessãoQuando o carro atravessou os portões da casa de Flávia, eu já havia desistido de argumentar. Sabia que ela tinha a melhor das intenções, mas ainda assim não me sentia parte daquele lugar.
A fachada imponente do lugar, o jardim perfeitamente alinhado, tudo deixava claro que a riqueza morava ali. Talvez eu demorasse a entender se era por complexo de inferioridade ou simplesmente eu nascera para fazer parte de tudo aquilo.
Antes de descermos do carro, Flávia pegou a minha mão e encarou-me:
— Manuela… eu gostaria que relembrasse o que eu disse: tudo aqui não pertence somente a mim e Aster. É também seu... de Jimi... e Simone, claro.
— Ainda assim, eu... não faço parte da sua família, não é mesmo? Você mesma confirmou que não sou sua sobrinha.
— E se você fosse uma Ahmad, o que mudaria?
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