Ele arregalou os olhos, pego de surpresa com a minha resposta.
- Eu... não quis ser rude – tentei consertar – você é um fofo, Aster, mas eu não quero me envolver.
- Que tal... um novo amigo?
- Eu aposto que você tem um monte de amigos por aí. Não precisa de mim!
- Eu... gosto de você.
- Nem me conhece! – eu ri, incrédula.
- Então me deixe conhecê-la.
- Cara... – toquei o peito dele e encarei-o – você pode ter o que quiser na vida. Não foque numa mãe solteira com sérios problemas financeiros e psicológicos. Meu coração já foi partido em mil pedaços... e eu não tenho interesse algum em colá-los. Não há a mínima possibilidade de eu gostar de alguém de novo. E eu nem quero.
Ele ficou me olhando um tempo antes de dizer, rindo: