A noite já tinha caído há algumas horas, mas o apartamento finalmente começava a parecer um lar. As caixas haviam sumido pouco a pouco, transformando-se em prateleiras organizadas, roupas dobradas no armário e quadros simples nos lugares certos.
Salvatore ajeitava os travesseiros no sofá quando Olivia surgiu na porta da cozinha com duas canecas fumegantes de chá.
— Missão oficialmente concluída — ela disse, entregando uma das canecas a ele e se sentando ao seu lado. — Agora falta só um pequeno detalhe…
Salvatore ergueu uma sobrancelha, curioso.
— Que detalhe?
Olivia soltou um riso nervoso, levando a caneca aos lábios.
— Contar pro meu pai que me mudei pra cá.
— Ah… esse detalhe.
— É — ela confirmou, encostando a cabeça no ombro dele. — Nem sei por onde começar.
Salvatore passou o braço por trás dela e acariciou seus cabelos devagar.
— Ele vai entender.
— Vai? — ela soltou, cética. — Estamos falando do general Fiore. O mesmo que tem crises de ciúme quando eu fico