Salvatore mantinha o olhar fixo na estrada à frente enquanto o jipe militar avançava pelas trilhas estreitas de terra, afastando-se do hospital e da cidade. O silêncio dentro do veículo era absoluto, quebrado apenas pelo som constante do motor e o farfalhar das folhas ao vento.
Ele já havia enviado um novo relatório codificado ao general — contendo os nomes encontrados, os símbolos tatuados nos homens mortos, os possíveis vínculos com facções mercenárias que operavam sob a sombra de Voronin. O quebra-cabeça estava se formando, mas havia lacunas demais para que ele baixasse a guarda.
Salvatore respirou fundo, sentindo o gosto metálico da adrenalina ainda pairando sobre sua língua. Na verdade, ele mal tinha descansado. Tinha trocado os curativos da mão cortada, limpado a faca e checado suas armas. O próximo passo era claro: encontrar o último ponto de contato de Voronin, alguém que pudesse dar pistas do paradeiro atual do mercenário. Ele já tinha uma direção — uma propriedade afastada