Isabelle Mattos
O trajeto até o restaurante foi tranquilo, Alejandro passou o caminho me fazendo carinho. O restaurante tinha uma atmosfera romântica que me envolveu de imediato: um salão sofisticado, com luz baixa, velas acesas sobre as mesas e uma música suave preenchendo o ambiente. Era como estar em um filme romântico. Nunca imaginei viver algo tão lindo.
Alejandro me conduziu até uma mesa com uma vista deslumbrante para a Estátua da Liberdade. Sentada ali, sob a luz cálida das velas, era impossível não me sentir a mulher mais sortuda do mundo. Ele pediu um vinho, e brindamos com sorrisos cúmplices.
De repente, um pensamento me invadiu como um sopro gelado. E se tudo isso desaparecesse? Um medo inesperado apertou meu coração, e meu sorriso vacilou. Alejandro percebeu de imediato.
— O que foi, meu anjo? — perguntou ele, com uma preocupação genuína nos olhos. — Ficou triste de repente... algo lhe aborreceu? — Balancei a cabeça, tentando desviar o olhar.
— Não, está tudo perfeito.
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