Margarida
Duas semanas depois
Eu era a mulher mais feliz do mundo dentro do carro, com meus filhos juntos, Emma o tempo inteiro olhando para o irmão, como se estivesse em uma missão muito importante de protegê-lo de tudo e ficar de olho nele em cada segundo de viagem.
Todos estavam felizes, mas eu… eu estava nas nuvens. Meu bebê, tão forte e lutador, já estava indo para sua casa. Ele nem parecia o mesmo, pois estava bem mais gordinho e com aparência saudável.
Ele é a perfeita mistura minha e do Ronaldo. Olhando pelo espelho, vejo Emma ainda concentrada nele, como se, a qualquer momento, o menino fosse sair do carro e deixá-la sozinha.
— Está feliz, querida? — indaguei.
— Estou sim, mamãe. — respondeu, sem tirar os olhos dele.
Eu e Ronaldo sorrimos. Ele segurou minha mão e deu um beijo. Cada dia que passa eu me derreto um pouco mais por esse homem.
Ele é perfeito e sempre cuidadoso. Na semana passada, me avisou que o julgamento de João já tinha data para acontecer, mas