Foram os quinze dias mais incríveis da minha vida, aqueles que parecem durar uma eternidade e, ao mesmo tempo, passam num piscar de olhos. Dias em que o riso vinha fácil, o coração batia leve e a vida parecia finalmente no lugar. Agora que estávamos quase chegando em casa, sentia minhas forças renovadas, como se a viagem tivesse aberto um novo fôlego dentro de mim… mesmo com a surpresa inesperada que quase virou tudo de cabeça para baixo.
Logo pela manhã, antes de embarcarmos no voo de volta, Jake começou a chorar desesperado, um choro diferente, sentido, daqueles que cortam o coração de mãe. Quando encostei minha mão na testa dele, senti seu corpinho quente, quente demais. Ele estava com febre.
A partir dali, tudo virou corrida. Entrei em pânico, o medo tomou conta e minha mente só repetia que eu devia ter percebido antes. No hospital, enquanto o médico o avaliava, minha culpa era tão grande que eu quase não conseguia respirar. Era otite. Uma simples otite. Saímos medicados e Jake j