DANIEL NAVARRO
Na manhã seguinte, ainda sentindo o impacto da noite na biblioteca, dirijo-me à casa de Lana com uma sensação de renovação. Chegando lá, encontro-a penteando o cabelo de Ana, e a imagem mexe comigo de uma forma inesperada. Não posso evitar imaginar como ela seria uma mãe incrível.
Lana me oferece um café, e aceito, aproveitando a desculpa para prolongar o tempo com ela. Enquanto ela prepara a bebida, uma pergunta me escapa, como se já estivesse ali há tempos, esperando para ser dita.
— Então... estamos namorando? — Eento soar casual, meio brincalhão, embora a expectativa me traia um pouco.
Ela dá uma risadinha, mas desvia o olhar, mostrando uma hesita&cced