LANA MARTINS
Estou em um espaço estranho, envolta em uma mistura de escuridão e luz, como se estivesse flutuando entre dois mundos. Fragmentos de vozes ecoam ao meu redor, mas parecem tão distantes, como se o mundo inteiro estivesse a milhas de distância. O peso no meu peito se dissipou, mas uma dor surda ainda persiste — algo que não consigo identificar completamente. Minha mente se perde entre realidade e desconhecido, sem noção exata de onde estou ou do que está acontecendo.
Quando finalmente desperto completamente, a confusão me invade. Estou num hospital; os monitores emitem sons metálicos ao meu redor, e a dor, agora mais real, parece fazer parte de mim. Algo mudou, mas o medo ainda me consome. Onde está Daniel? E minha filha?
O tempo parece congelado